Skip to content

Modificação do sistema

A Gentz Forest Products encara novas realidades e faz a transição de picagem de cavacos de alto volume para processamento de madeira de lei do Michigan.

— Paul Iarocci

A Gentz Forest Products (GFP) começou em 1990, no auge da indústria papeleira no Michigan. A empresa está sediada em Manistee na pitoresca margem leste do lago Michigan, uma região profundamente enraizada na indústria florestal. Dave e Melissa Gentz compraram a empresa em 2006 e desde então são os únicos proprietários. Durante a maior parte da história da GFP, Dave teve uma grande variedade de fábricas de celulose para as quais comercializava seu produto. A operação de corte no comprimento fez uso dos feller bunchers e skidders, seguidos por desbaste e picagem de cavacos. A produção máxima de cavacos era de 2500 toneladas curtas (2270 toneladas métricas) por semana e as vendas de madeira eram realizadas em grandes trechos, minimizando o tempo e o custo associado ao deslocamento.

Um skidder 630D arrasta uma carga de madeira.

Dave está satisfeito com as altas taxas de disponibilidade dos skidders 630D.

Dave acredita que agora a indústria local e, consequentemente, a sua empresa estão em transição. As fábricas desapareceram, exceto uma fábrica de celulose em Manistee e uma fábrica de OSB, a Weyerhaeuser, em Grayling. “Este ano a picagem de cavacos realmente diminuiu”, diz Dave. “Há menos consistência na fábrica [Manistee] e na troca de ideias. Por exemplo, a fábrica está trabalhando mais com madeira em troncos do que com o próprio sistema de picagem de cavacos. Além disso, os grandes trabalhos e grandes blocos acabaram. 80 acres agora são considerados grandes e muitas vendas de madeira no estado são apenas de 25 a 40 acres.”

O operador Scott Savich em frente à sua máquina.

O operador Scott Savich em frente à sua máquina.

Em resposta, Dave mudou todo o seu modelo de negócio, ajustando o seu sistema de colheita para criar produtos adicionais viáveis e comercializáveis e procurando continuamente novos mercados. Em vez de produzir um grande volume de cavacos de madeira de lei comercializados para poucas fábricas de grandes dimensões, ele está produzindo 500–800 toneladas curtas de celulose e cavacos para combustível enquanto otimiza cada tronco para produtos mais lucrativos, como madeira para paletas e toras para serraria de alta qualidade. Todo o resto se destina ao mercado de mulchers. Agora, Dave possui mais de 20 clientes. O sucesso para a GFP está agora relacionado com a otimização e a utilização completa, em vez de volume.

Para conseguir isso, Dave mudou para um sistema de colheita híbrido. Os feller bunchers do tipo dirigir até a árvore tratam do corte. Os skidders puxam árvores inteiras das partes mais afastadas do trecho para uma plataforma secundária e deixam os feixes mais próximos. Ao utilizar um harvester de esteira, as árvores são processadas e comercializadas para classificar madeira, madeira para paletas e celulose nas plataformas secundárias, bem como no talhão de colheita. O diâmetro mínimo é de 255 mm para toras para serraria, 125–255 mm para toras para paletas e um mínimo de 75 mm para celulose.

Os forwarders movem as toras do talhão de colheita e da plataforma secundária para a beira da estrada. Os harvesters separam as copas em 75 mm que são posteriormente transportadas e reunidas em plataforma. Por fim, o equipamento de picagem, que é compartilhado entre as equipes, entra em ação e produz cavacos para combustível a partir das copas. Dependendo do mercado, a celulose pode ser transportada como cavacos ou madeira em troncos. Dave continua usando os skidders principalmente para lidar com as copas e reduzir as distâncias percorridas.

Além de obter mais valor por cada árvore, a transição de desbaste para processamento teve outros benefícios. Uma grande vantagem é depender muito menos das vendas de madeira de grandes dimensões. “Nós compramos a nossa própria madeira e, com o processador, não precisamos nos deslocar muito para vender madeira de grandes dimensões que tornarão a picagem de cavacos econômica”, explica Dave. “Podemos ficar a uma hora de carro de casa. Nossas vendas são feitas principalmente através de propaganda boca a boca. O harvester é muito mais flexível para trabalhos menores.”

Dito isso, Dave acha que utilizar o buncher de rodas antes dos processadores é muito mais eficaz que cortar e processar com o harvester. “O harvester não precisa cortar todos os galhos. Tivemos um aumento de 50% na produção com o buncher e economizamos bastante em barras e correntes.”

Dave Gentz (à frente) conversa com o operador, Bob Morgan, sobre o novo harvester Tigercat.

Dave Gentz (à frente) conversa com o operador, Bob Morgan, sobre o novo harvester Tigercat.

Até 2012, Dave nunca tinha considerado adquirir um equipamento da Tigercat. Primeiro, porque atualmente não há um distribuidor que atenda à região. Além disso, ele já tinha uma forte relação com um fornecedor de equipamentos local. Mas, como Dave relembra, “Eu tinha começado a conversar com [o gerente de vendas da Tigercat nos EUA] Kevin Selby e, quando as coisas correram mal com o skidder que eu tinha adquirido, de outra marca, entrei em contato com ele e consegui um bom preço para um 630D.” Considerando a proximidade de Dave à fábrica, ele adquiriu a máquina através de uma venda direta da Tigercat. “Ficamos muito impressionados com a máquina e decidimos que queríamos outra idêntica antes de partirem para a Tier 4. Nunca ficamos tão satisfeitos com nenhuma outra marca de equipamentos. É um alívio completo ter máquinas trabalhando todos os dias. A Tigercat deixou as máquinas provarem isso.”

Dave aprecia a abertura e o relacionamento com o cliente final e a receptividade técnica da Tigercat. “Existe uma grande diferença em termos de atitude. A empresa é muito mais transparente. Sabemos que, se tivermos um problema, vai haver alguém para consertá-lo.”

Scott Savich é um dos operadores de skidder da GFP e tem muita experiência no setor. “Eu já trabalhei com todos os skidders que existem e estava pronto para deixar o setor por causa de problemas de coluna e outras coisas. Eu consigo trabalhar com esse skidder. Sinto-me bem. Gosto da potência e do fato de não ser necessário trocar de marcha. Ele possui boa visibilidade e é confortável de dirigir. É uma boa máquina e não quebra. E supera todo o resto.”

A compra mais recente de Dave na Tigercat foi um harvester H822C equipado com um cabeçote de colheita TH575 da Tigercat no meio de 2013. Bob Morgan tem 30 anos de experiência como operador e empreiteiro, e Dave valoriza suas opiniões. Até agora Bob está satisfeito com o desempenho da máquina. Dave utiliza a profunda experiência de seus operadores envolvendo-os no processo de tomada de decisões da empresa. “Meus funcionários têm a atitude correta e eu sempre me pergunto: ‘Como posso oferecer suporte e ajudá-los?’. Se amanhã eu não estivesse aqui, tudo continuaria normalmente. Sinto que tenho um grupo muito bom de funcionários. Eles cuidam de coisas das quais eu nem tenho conhecimento.” A GFP emprega dezenove operadores e técnicos e a rotatividade de pessoal é muito baixa.

Dave espera que seu negócio e a indústria em geral continuem a se desenvolver. Ele especula que: “No futuro podemos mudar para um sistema puro de corte no comprimento. Ainda estamos em um período de transição, mas acho que nos próximos anos, os skidders e comprimentos de árvores desaparecerão e o método de corte no comprimento se tornará mais forte”.

Uma Tigercat H822C equipada com um cabeçote de colheita TH575. Os processadores trabalham em campo e em plataformas secundárias. A comercialização com um processador de garra única mudou o modelo de negócio da GFP.

Uma Tigercat H822C equipada com um cabeçote de colheita TH575. Os processadores trabalham em campo e em plataformas secundárias. A comercialização com um processador de garra única mudou o modelo de negócio da GFP.