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Mais inclinado e mais seguro

Gerardo Giroz, proprietário da Forestal Corte Alto Limitada, e seus filhos falam sobre a colheita em terrenos muito inclinados no Chile e explicam como a Tigercat e a Latin Equipment ajudaram a empresa a desenvolver operações mais seguras e produtivas.

— Jorge Victoria

Gerardo Giroz é um engenheiro florestal chileno que dedicou grande parte de sua vida à colheita florestal em terrenos muito inclinados. Ele se formou como técnico florestal pela Universidade de Concepción em 1972 e depois como engenheiro florestal pela Universidade Austral em 1980. Ele foi contratado por uma empresa de colheita onde ocupou cargos em várias áreas, como prevenção e controle de incêndios florestais, manejo florestal e, finalmente, colheita florestal. Em uma de suas muitas viagens para realizar operações florestais em regiões de grande altitude, ele passou por uma pequena cidade chamada Corte Alto. Naquele momento, ele soube que a empresa florestal que ele sonhava em começar teria esse nome. Então, em 1992, Gerardo comprou um pequeno yarder Koller 501, levando à criação da Forestal Corte Alto Limitada, uma empresa especializada em colheita em terrenos muito inclinados usando yarders.

A Forestal Corte Alto atualmente tem cerca de 100 funcionários e sede em Los Ángeles, Chile. Ela também tem uma oficina mecânica em Coihue, a 25 km de Los Ángeles. Gerardo trabalha com dois de seus três filhos. Pablo Andrés é o gerente de operações e José Manuel é o gerente de manutenção.

A operação de Gerardo evoluiu de um sistema de yarder motorizado-manual com cabos, com operadores de motosserra e estropeiros, para um sistema totalmente mecanizado. Nos primeiros anos, a taxa de acidentes era um problema que Gerardo queria resolver urgentemente. Buscando mecanizar suas operações para melhorar a segurança e a produtividade, Gerardo viajou em 2013 para a Europa e o Canadá para observar máquinas florestais trabalhando no campo. Gerardo viu o primeiro shovel logger LS855C Tigercat.

“Senti que aquela era a máquina certa para as florestas chilenas, por causa do peso das árvores. Nossas árvores são um pouco mais pesadas que as europeias. Essa foi uma das principais razões pelas quais eu não acreditava que as máquinas europeias seriam adequadas”, explica Gerardo. Ele comprou um LS855C, e o instrutor e representante de suporte da Tigercat, Gary MacDonald, ajudou a desenvolver o novo sistema e treinar os operadores. Gerardo diz que a assistência inicial e o treinamento fornecidos por Gary foram fundamentais para o sucesso da transição. A mecanização de suas operações levou a uma redução substancial no número de trabalhadores e nas taxas de acidentes. “Eu tinha 300 funcionários antes. Hoje, tenho 100. A grande maioria está operando máquinas. Isso levou a um salto na produtividade. E como todos estavam trabalhando em máquinas, conseguimos melhorar significativamente as taxas de segurança”, diz Gerardo.

Herdando um legado

O conhecimento e a experiência adquiridos por Gerardo ao longo de cinquenta anos foram herdados por Pablo Andrés e José Manuel, seus dois filhos. Gerardo enfatiza que eles próprios decidiram, com absoluta liberdade, continuar com o ofício.

José Manuel estudou engenharia elétrica. Após se formar, ele concluiu um estágio no norte do Chile em uma operação de mineração. Ele sentia falta de estar na floresta e decidiu voltar para casa para se juntar ao negócio da família, assumindo a manutenção dos equipamentos. Apaixonado por trabalhar ao ar livre com máquinas, seu trabalho é muito prático. José Manuel é o primeiro a atuar quando surge um problema. Ele supervisiona uma equipe de mecânicos e coordena a aquisição, a manutenção e a rotação de máquinas, bem como a compra de peças de reposição. “Cada problema representa um novo desafio”, diz José Manuel. “Este trabalho nos permite continuar inovando. Desenvolvemos nossos próprios sistemas para superar os vários problemas que enfrentamos.” Ele tem um forte entendimento da disponibilidade e do tempo de atividade das máquinas. “Acho que as máquinas Tigercat são realmente bem construídas. Trabalhando em manutenção, tive que fazer alguns ajustes nelas após 16.000 horas, o que é normal. As máquinas de outras marcas não duram tanto. É o design estrutural que mais gosto nesta marca”, diz José Manuel.

Pablo Andrés estudou engenharia industrial na Universidade Bío-Bío. Após se formar em 2003, ele começou a trabalhar na empresa familiar, ocupando vários cargos antes de assumir a função de gerente de operações. Suas principais responsabilidades são administração de contratos e implementação e operação de operações de colheita seguras e produtivas. Para Pablo, o bem-estar dos funcionários é um foco importante. “Trabalhar em terrenos muito inclinados é complexo, mas uma coisa que meu pai me ensinou é que nossos funcionários são nosso maior patrimônio, e devemos sempre tratar todos com respeito e honestidade.”


“UMA COISA QUE MEU PAI ME ENSINOU É QUE NOSSOS FUNCIONÁRIOS SÃO NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO, E DEVEMOS SEMPRE TRATAR TODOS COM RESPEITO E HONESTIDADE.”


— Pablo Andrés Giroz Risco, Operations Manager


Dois sistemas de extração

Visitamos uma equipe que trabalha em terrenos muito inclinados em um contrato da CMPC com volume mensal de 14.000 metros cúbicos. O contrato fornece predominantemente pinho de Monterey para serrarias e fábricas de celulose de propriedade da CMPC. Duas máquinas Tigercat, um shovel logger LS855E equipado com cabeçote feller 5195 e um skidder 625H fazem parte da operação. Para atingir a meta de volume, o equipamento precisa atingir uma taxa de disponibilidade de 90%. Pablo nos conta que o LS855E com 19.000 horas opera diariamente, tanto com o skidder quanto o yarder.

O supervisor do site, Ignacio Manzano, diz que antes de começar a colheita em um novo local, os operadores da Forestal Corte Alto precisam saber informações essenciais, como ângulos de declive, condições do solo e riscos potenciais. O protocolo de segurança determina que em declives superiores a 35%, independentemente das condições do solo, deve ser utilizado equipamento de assistência por cabo.

A empresa usa duas máquinas de extração, um yarder e um skidder. A decisão sobre qual máquina usar é da equipe de planejamento. Os fatores de decisão incluem declive e distância de extração. “Os declives em que trabalhamos variam de zero a 100%”, explica Gerardo. “No planejamento preliminar, dependendo do declive, decidimos se vamos trabalhar com um skidder ou um yarder. O skidder geralmente trabalha em declives entre zero e 35%, sem assistência. Com assistência de cabos, podemos usar o skidder em declives mais íngremes. Até 50% de declive ainda é possível usá-lo, dependendo da saturação de água do solo. Mas em declives de mais de 50% não é uma boa ideia. Geralmente, nesse tipo de terreno trabalhamos principalmente com yarders.”

De acordo com Gerardo, a distância ideal de arrasto de toras fica entre 300 e 350 metros. No entanto, o yarder pode extrair com eficiência até 550 metros e, às vezes, até mais. Em média, o skidder produz um volume mensal de 8.000 metros cúbicos, enquanto o yarder produz 6.000 metros cúbicos. O skidder pode trabalhar mais horas por mês, com média de 270 horas, enquanto o yarder, considerando as mudanças de configuração, opera por 240 horas por mês. O LS855E organiza as árvores derrubadas para se adequar a qualquer método de extração. Na extração por yarder, o posicionamento preciso sob a linha e o ângulo das árvores derrubadas é vital para uma coleta fácil por garra. Na extração por skidder, o LS855E derruba e acumula feixes de tamanho ideal.


“A TIGERCAT TEM SIDO A MELHOR PARCEIRA POSSÍVEL PARA A MECANIZAÇÃO EM TERRENOS MUITO INCLINADOS. ACREDITO QUE O SHOVEL LOGGER LS855E E O SKIDDER SÃO MÁQUINAS QUE MUDARAM A MANEIRA COMO TRABALHAMOS NO CHILE.”


— Pablo Andrés Giroz Risco


Parceiros instrumentais

Gerardo trabalha com a Latin Equipment Chile (LEC) desde que começou como lenhador. Ele destaca que a LEC tem sido importante para as operações da Forestal Corte Alto. “A Latin nos forneceu um serviço ótimo e confiável. Eles foram um ótimo parceiro durante os muitos anos em que trabalhamos com eles.”

“O que gostamos na Latin e na Tigercat é que temos transparência de ambos os lados. Também somos transparentes com eles”, acrescenta Pablo Andrés. “Eles não vendem uma máquina para você e depois se esquecem dela. O suporte pós-venda da Tigercat e da Latin está sempre disponível. Nós gostamos disso.”

Enquanto isso, José Manuel comenta que o apoio e a assistência lhe dão confiança para continuar trabalhando com a Tigercat e a LEC. “O lado bom da Latin e da Tigercat é que nossos problemas são repassados ​​para a fábrica. Em outras palavras, eles são realmente reportados, e recebemos uma resposta. Nossos técnicos treinam com técnicos da Latin ou eles realizam manutenção juntos em nossas máquinas, o que é ótimo. Temos um relacionamento muito bom com o departamento de manutenção da Latin.”

Pablo Andrés diz que podemos confiar nas máquinas Tigercat. Ele nos conta que seus funcionários se sentem seguros nelas. Eles sentem que há inovações contínuas para aumentar seu conforto. Os operadores dizem que a capacidade do LS855E é incomparável com a concorrência. “A Tigercat tem sido a melhor parceira possível para a mecanização em terrenos muito inclinados. Acredito que o shovel logger LS855E e o skidder são máquinas que mudaram a maneira como trabalhamos no Chile. Estamos orgulhosos de ter essas máquinas e que as pessoas possam vê-las.”

De sua parte, Ignacio Manzano nos conta que a potência é uma característica das máquinas Tigercat que torna seu trabalho mais fácil, permitindo acesso a áreas onde ninguém mais consegue chegar. “Somos uma empresa especializada em terrenos muito inclinados. É necessária muita potência para este trabalho, e os equipamentos da Tigercat proporcionam isso. Os resultados foram ótimos.”

Segurança e produtividade

Pablo Andrés nos conta que o foco da empresa não tem sido o crescimento e a expansão, mas a realização de operações de extração de madeira mais seguras e produtivas. A mecanização e o treinamento contribuíram muito para isso. “Como empresa, nosso maior desafio é garantir que nossas operações florestais sejam seguras e sem acidentes. Nossas taxas melhoraram muito. Nossa operação está livre de acidentes há oito anos. Mas sabemos que um acidente nesse tipo de operação pode ser fatal, então não podemos ser complacentes. Embora a mecanização extensiva tenha ajudado, precisamos ser muito vigilantes, e esse é nosso desafio diário – fornecer condições seguras para todos.”

Para Gerardo, ver como sua operação mudou ao longo dos anos o enche de orgulho. “Quando trabalhávamos com operadores de motosserra, embora eles tentassem derrubar a árvore na direção que melhor se adequasse ao yarder, nem sempre dava certo. No final, o que você tem é uma salada de árvores, todas jogadas juntas, uma em cima da outra. Ao trabalhar com uma máquina que pode virar a árvore e deixá-la pronta para o yarder, você economiza tempo e melhora a segurança. É uma situação em que todos ganham”, conclui Gerardo. A parceria entre a Tigercat, a Latin Equipment e a Forestal Corte Alto reflete um compromisso compartilhado com operações de extração de madeira mais seguras e produtivas, adaptadas às exigências do terreno chileno.

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